A Anfavea está preocupada com as enchentes no Rio Grande do Sul, que já atingiram 414 das 497 cidades do estado, que concentra uma boa parcela da indústria automotiva nacional.
Para a entidade que reúne as montadoras e outras empresas do setor, existe a possibilidade de paralisação de produção de algumas fábricas fora do Rio Grande do Sul por conta do impacto da explosão climática ocorrida na região.
Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, comentou: “Temos três operações de associadas suspensas no Estado. De toda forma, mesmo que não parem, teremos que demandar mais esforço para superar toda essa situação logística”.
Lima Leite não tem preocupação em demasia, já que o Estado do Rio Grande do Sul representa 5% das vendas de veículos e 12% do faturamento do setor de autopeças.
Já o parque automotivo da região Sul do Brasil agrega doze fábricas automotivas de sete associadas, 540 de fornecedores e 680 concessionárias. Todavia, o setor de autopeças é o que preocupa mais.
No Estado, a GM suspendeu a produção dos modelos Chevrolet Onix e Onix Plus, mas segundo o Sindipeças, ouvido pelo site Auto Data, algumas regiões possuem empresas que continuam trabalhando, como na região de Caxias do Sul.
Todavia, o que mais preocupa é a situação da capital gaúcha. Cláudio Sahad, presidente do Sindipeças, disse: “Na área próxima à Capital as fábricas foram atingidas pela água e existem paralisações na produção. Ali está a situação mais séria”.
No ano passado, o Rio Grande do Sul representou 12% do faturamento nacional do setor de autopeças, o que preocupa o Sindipeças. Sahad explicou: “A questão maior, são os problemas logísticos, porque algumas estradas estão fechadas. Mas existem rotas alternativas que podem ser usadas pelas empresas e acredito que estas dificuldades podem ser superadas rapidamente. Em uma semana a dez dias tudo deverá voltar a uma quase normalidade.”
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!
