A General Motors começou a demitir funcionários em São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde possui uma histórica planta de veículos e motores perto da rodovia Presidente Dutra.
Esta unidade da GM demitiu 50 trabalhadores por telegrama, segundo o sindicato local, mas estes faziam parte de um acordo anterior de PDV e estavam com contratos suspensos, o que se chama na indústria de layoff.
A montadora justificou as demissões como necessárias para os ajustes de produção e não há relatos de mais demissões em outras plantas de São Paulo ou de outros estados, o que dá aos demais empregados algum sossego.
Como se sabe, a GM aplicou um investimento maior na fábrica do Vale do Paraíba para sua modernização, de modo a produzir os modelos Chevrolet S10 e Trailblazer atualizados, bem como uma chamada nova geração do motor diesel Duramax 2.8 litros.
Em nota à imprensa, o presidente do sindicado dos trabalhadores de São José dos Campos e região, Weller Gonçalves, comentou: “O sindicato é contra qualquer demissão. Como a maioria aderiu ao PDV aberto em dezembro, a GM já aplicou a reestruturação pretendida. Esses postos de trabalho que ela está fechando agora poderiam, sim, ser mantidos. As demissões vão na contramão do anúncio de novos investimentos feito recentemente pela montadora”.
A fábrica paulista passou por uma greve de 17 dias onde o sindicato acabou por fazer um acordo com a montadora, mas envolvendo as três fábricas que a GM tem no estado de São Paulo.
Por ora, as operações paulistas da GM seguem seu ritmo, com fabricação dos modelos Spin, Tracker e Montana em São Caetano do Sul, além de peças e componentes feitos em Mogi das Cruzes, outra das plantas da empresa na região.
Enquanto isso, em Gravataí, no Rio Grande do Sul, as linhas de Onix e Onix Plus seguem paradas até o próximo dia 7 de maio.
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