Você ligou o carro e o motor, em ponto morto do câmbio, simplesmente morreu. Se aconteceu uma vez, não há muito em que se preocupar, mas se ocorre com frequência, então isso é sinal de problemas.
Por isso, é preciso estar atento aos sinais que o carro dá no dia a dia. Alguma alteração, por menor que seja, pode estar ocultando uma grave anomalia que pode impactar negativamente no orçamento.
Injeção
Uma das causas mais prováveis é a injeção eletrônica, mais especificamente o corpo eletrônico da borboleta de admissão de ar.
Como o chamado blow-by ou respiro do cárter fica junto ao captador de ar do sistema, algum óleo acaba se acumulando no atuador dessa válvula que regula o volume de ar admitido pelo motor e por isso o local fica sujo, geralmente a partir de 30.000 km rodados.
Um desmonte do corpo eletrônico e sua limpeza são necessários, assim como a troca do kit de reparo para que não haja vazamentos.
Bateria
Um item que muitas vezes passa despercebido é a bateria. O dano na bateria, com eventual oscilação de voltagem, pode fazer com que o módulo da injeção tenha uma variação irregular de energia, que acabará gerando códigos de erro e funcionamento não regular.
Geralmente, um simples descarregamento da bateria ou a retirada da mesma pode alterar seu funcionamento. Quando há defeitos desse tipo, uma dica é desligar o motor, desconectar a bateria por alguns minutos e religar novamente.
Aí, recomenda-se ligar todos os dispositivos elétricos e eletrônicos do carro, incluindo ar-condicionado, faróis, piscas, entre outros. A injeção se autorregulará para funcionar na rotação ideal de marcha lenta.
Os especialistas comentam que isso evitar uma troca desnecessária do sensor de marcha lenta.
Sensor da marcha lenta
Mas, se não for o caso acima, uma das causas pode ser de fato o sensor de marcha lenta. Nesse caso, o problema estaria relacionado com o TPS, que é um sensor que envia dados para injeção relativos ao posicionamento da aceleração junto ao corpo da borboleta.
Como ele regula a mesma, o módulo saberá o quanto está sendo exigido para injetar mais ou menos combustível, além de seu volume e o avanço da ignição.
Bomba ou filtro de combustível
A bomba que envia o combustível do tanque para a injeção do motor também pode apresentar falhas de funcionamento, tanto por causa de voltagem alterada como pela captação de sujeira no fundo do reservatório.
Com isso, o fluxo de gasolina ou etanol, por exemplo, pode ficar alterado ou mesmo interrompido, afetando o funcionamento do propulsor. Algumas impurezas passam pela bomba, mas ficam retidas no filtro.
Mas, em caso de muitos detritos, ele acaba entupindo ou diminuindo sua vazão em razão disso, provocando falhas ou desligamento.
Entrada de ar no coletor
A chamada falsa entrada de ar no coletor de admissão, em virtude da queima da junta, também é outro motivo pelo qual o motor pode funcionar de forma irregular e morrer em ponto morto.
O problema geralmente acarreta em um custo mais elevado, pois é necessário tirar essa parte do motor (incluindo o coletor e talvez o corpo da injeção) para limpeza de superfície das duas peças e colocação de nova junta.
Hidrovácuo
A mangueira do hidrovácuo rachada pode alterar a pressão do servo-freio, que é obtida junto ao motor, podendo assim ocasionar seu mau funcionamento e eventualmente fazê-lo morrer em ponto morto.
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