O paddle shift nada mais é do que as abas atrás do volante, para trocar as marchas do carro, conforme mostrado na foto acima. Geralmente, do lado direito está a aba para aumentar a marcha, e do lado direito fica a outra, para reduzir as marchas.
O paddle shift está associado com a transmissão do veículo, sendo esta basicamente do tipo automática com conversor de torque, automatizada de embreagem simples, automatizada de dupla embreagem, semiautomática ou CVT, que é a caixa continuamente variável.
Não é possível ter paddle shift em um câmbio manual, pois o mesmo, por definição, só permite trocas de marcha na própria alavanca sobre o túnel e ligado ao trambulador.
Assim, somente sistemas com assistência eletrônica para mudança de marchas e automatização de embreagem.
As chamadas borboletas, também conhecidas como pás, ficam atrás do aro do volante, sendo que cada uma das duas possui função diferente.
O sistema eletrônico por trás do paddle shift também protege o câmbio de mudanças inadequadas, que feitas em um câmbio manual, resultaria em quebra do mesmo ou apagamento do motor.
Limites de giro mínimo e máximo por marcha são pré-definidos de fábrica e não podem ser alterados.
Associado com performance, o paddle shift no começo só estava disponível em carros superesportivos ou de luxo, geralmente de alto desempenho.
No entanto, a evolução da eletrônica e a redução de custos de produção, devido à demanda mundial elevada, fez com que os preços do dispositivo caíssem para níveis impensáveis há 20 anos atrás.
Como quase toda tecnologia estreante em automóveis, o paddle shift primeiro surgiu em produtos de alto valor, mas hoje pode ser encontrado em carros populares.
No Brasil, por exemplo, o Volkswagen Gol 1.6 AT é o modelo mais barato com as borboletas no volante para trocas de marcha. Confira aqui os 10 mais baratos com trocas de marcha no volante.
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