Com 28 dias de paralisação, a Renault continua sem produção alguma em São José dos Pinhais, no Paraná. Registrando quase um mês sem fazer nenhum veículo ou motor, a montadora francesa despencará nas vendas em maio e também junho.
Isso serpa um reflexo da greve, que prejudica o lançamento do Kardian, a primeira grande ação da Renault no mercado com um foco mais independente da influência da romena Dacia.
Segundo a Renault, já está agendada a data para ocorrer um julgamento no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), quando a justiça decidirá se a greve é legal ou ilegal.
A Renault alega que foi pega de surpresa, pois o sindicato não havia dado o aviso de greve antecipadamente, como pede a legislação e por isso entrou com uma ação na justiça para os trabalhadores voltarem ao trabalho.
No dia 17 de maio, a Justiça do Trabalho impôs multa diária ao sindicato dos metalúrgicos de R$ 30 mil por dia de paralisação, classificando o ato como um “comportamento censurável”, segundo o site Automotive Business.
Depois essa multa diária subiu para R$ 100 mil, mas os empregados mantiveram a greve assim mesmo, devendo agora chegar a um desfecho com a justiça definindo quem tem razão.
No complexo Ayrton Senna, os trabalhadores pedem a definição das duas parcelas do PLR, o plano de participação nos lucros e resultados, mas a marca oferecera apenas a primeira parcela.
Depois, a Renault ofereceu a primeira parcela do PLR no valor de R$ 18 mil, que seria pago até o dia 10 de maio, enquanto a segunda seria negociado o valor da 2ª parcela e da data base com o sindicato.
A fábrica produz os modelos Kardian, Kwid, Duster, Oroch e o utilitário Master, além de motores a combustão da Horse, a divisão de engenharia da Renault e da Geely. Por ora, as linhas não têm uma data ara reativar o ferramental.
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