As chuvas no Rio Grande do Sul estão gerando bilhões de reais em prejuízos ao Estado, sendo inestimáveis as perdas humanas. Com 2,8 milhões de veículos, a região pode ter perdido entre 150.000 e 200.000 veículos, segundo estimativas da Bright Consulting.
Cássio Pagliarini, consultor da Bright, disse ao site Auto Data: “A frota de veículos do Rio Grande do Sul é de 2,8 milhões de unidades e a projeção da Bright é de que cerca de 150 mil a 200 mil veículos tiveram perda total por causa das chuvas. Boa parte desses veículos precisará ser substituída nos próximos meses”.
Além da enorme frota de veículos particulares e também públicos, que foram destruídos pelas enchentes, sendo que pelo menos 2 mil veículos foram perdidos nos pátios das concessionárias, com centenas delas atingidas pelas águas.
Outro ponto é as vendas no Estado não estão sendo feitas desde o dia 7 de maio, sem nenhum registro de emplacamento, ainda que 20% do Rio Grande do Sul não tenha sido atingidos pelas águas, mas por conta das quedas de sinal de dados de internet e falta de energia.
Também várias delas estão fechadas, impedindo a venda, enquanto as que estão abertas, não podem gerar a documentação para emplacamento de veículos vendidos.
Sobre as fábricas do setor automotivo no Rio Grande do Sul, a preocupação da consultoria é com os caminhões, já que a distribuição de peças e componentes feitos no Estado foi impactada pelas enchentes.
Com isso, a estimativa é que a indústria possa atrasar ou então entregar de 4 mil e 5 mil caminhões. Além disso, a logística de transporte já afeta a fábrica da GM em Gravataí, que não foi atingida pelas águas, assim como seus pátios estão protegidos.
A Stellantis já suspendeu a produção em Córdoba, na Argentina, pela falta de peças e componentes de fornecedores gaúchos. Já a Volkswagen iniciará férias coletivas a partir do dia 20 de maio para se precaver contra a possível falta de itens nas linhas de montagem.
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