O Jeep Renegade sempre aparece na cabeça de quem pretende trocar de carro e quer um SUV, afinal estamos falando de um modelo que revolucionou o segmento e ficou na liderança por muito tempo.
Mas o que continua sendo positivo nesse carro? Quais são os motivos que poderiam levar alguém a colocá-lo na garagem?
É isso que vamos detalhar nesta matéria.
Confira!
A diferença do motor 1.3 turbo
O que levou a Jeep a trocar o motor do Renegade foi a nova norma de emissões e ruídos, mas isso acabou sendo muito bom para o SUV. Antes um ponto para ficar longe dele, agora seu propulsor virou um dos atrativos desse carro.
Antes da reestilização, o Renegade era equipado com o gastão 1.8 de 139 cv e 19,2 kgfm, mas agora todas as suas versões oferecem o 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 kgfm, se tornando o SUV compacto mais potente do país.
Infelizmente, isso também enterrou as versões 2.0 turbodiesel de 170 cv, opções que sempre tiveram um público cativo. Para compensar a perda, a Jeep colocou a tração 4×4 nas opções mais caras, também com motor 1.3 turbo.
Mas o que realmente interessa aqui é o ganho no desempenho.
Enquanto o modelo anterior com motor 1.8 levava 11,1 segundos para chegar aos 100 km/h, o atual 1.3 turbo faz isso em 8,8 segundos. A velocidade máxima subiu de 182 km/h para 209 km/h.
Um visual que segue chamativo
As vendas do Renegade caíram muito em 2023. O anterior líder do segmento ficou apenas na 8ª posição geral entre todos os SUVs, com pouco mais de 47 mil unidades emplacadas.
Um dos motivos para essa queda é o fato de termos o mesmo carro desde 2015, enquanto quase todos os concorrentes vieram depois disso. Mas aqui entra um fato curioso, pois é exatamente esse visual que continua cativando boa parte de seus compradores.
A Jeep usou boa parte de seu DNA aventureiro num carro feito para o ambiente urbano. Aliás, seu lançamento foi a oportunidade para muitos finalmente terem um carro da marca sem gastar tanto.
O estilo único do Renegade começa na grade dianteira, que foi atualizada recentemente.
Além disso, ele recebeu lanternas redesenhadas e mais modernas, rodas que chegam ao aro 19 na versão S e outros detalhes que conversam muito bem entre si.
Até onde isso vai manter as vendas do SUV da Jeep nós não sabemos, mas o fato é que ele continua se destacando nesse aspecto.
Valentia para encarar as ótimas ruas brasileiras
Se o visual é um destaque facilmente visto no Renegade, existe outro que só quem anda nele consegue perceber: sua boa dirigibilidade. Sim, esse SUV tem um dos melhores acertos do segmento, e a explicação para isso está na suspensão.
Diversos rivais do Jeep seguem com o eixo de torção na suspensão traseira, mesmo nas suas versões mais caras.
Esse é o caso, por exemplo, de Tracker Premier, T-Cross Highline e Creta Ultimate.
Enquanto isso, todas as versões do Renegade são vendidas com suspensão independente nas quatro rodas, o que aumenta o conforto para todos os passageiros e ainda eleva o nível de valentia para encarar ruas esburacadas.
Além da boa absorção de impactos da suspensão multilink, o SUV ainda conta com uma direção elétrica direta e bastante precisa, tornando a condução muito mais prazerosa.
Nível de equipamentos
Os tempos mudaram, obrigando todos os rivais do segmento de SUVs a oferecer um nível muito mais alto de equipamentos. E foi isso que a Stellantis fez com o Renegade, especialmente depois de sua última reestilização.
A versão de entrada já conta com 6 airbags, multimídia com espelhamento sem fio, detector de fadiga, controle de tração e estabilidade, faróis full LED, freio de estacionamento eletrônico, piloto automático e rodas aro 17.
Como se tudo isso não fosse o suficiente, essa configuração mais barata ainda tem alerta de mudança de faixa com assistente de permanência e alerta de colisão frontal.
Tudo isso por R$ 118.290, um valor razoável para o segmento.
Já nas versões seguintes, o Renegade ganha A/C dual zone, carregador por indução, bancos em couro, partida remota, sensor de chuva, alerta de ponto cego, Park Assist, airbag de joelho para o motorista e teto panorâmico, este último sendo opcional.
Acabamento bem acima da média
Ponto crítico da grande maioria dos SUVs compactos, o acabamento segue como um aspecto positivo dentro do Renegade. Calma, não estamos falando que tudo é perfeito, mas ele está sim acima da média.
O que contribui para isso é o fato da marca tratá-lo da mesma forma que outros utilitários, sempre priorizando um bom encaixe das peças e escolhendo materiais que elevem o nível. Ou seja, nada de plástico duro por todos os lados.
Seja no painel ou em outras superfícies, o Renegade tem mais qualidade no acabamento e ainda usa um material soft-touch de qualidade superior.
Tudo fica mais agradável na cabine e os ocupantes vão perceber que os ruídos demoram mais para aparecer.
Além disso, os bancos continuam confortáveis para os ocupantes dianteiros e também no banco traseiro, apesar do espaço limitado.
Conclusão
O Renegade precisa de uma atualização para voltar à liderança do segmento, mas não dá para discutir que ele segue como um dos melhores SUVs em nosso mercado.
Parte do seu sucesso está na mudança promovida pela marca em sua última reestilização, quando trouxe o novo motor 1.3 turbo para acabar com a fama de carro lento e gastão que tinha anteriormente.
E também é importante observar que o nível de equipamentos nesse Jeep é acima da média quando olhamos para sua versão de entrada.
E aí, você acha que o Renegade está entre os melhores do segmento?
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