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O lançamento da picape média Shark, bem próximo da fronteira americana, pode ter parecido ao governo de Washington ou mesmo a quem observa o movimento da administração Biden contra os carros elétricos chineses, como um sinal de que a BYD tem ambições nos EUA.
Todavia, durante o evento, a marca chinesa revelou que os EUA estão fora de seus planos, ainda que o mercado mexicano seja vizinho do americano. Stella Li, CEO da BYD nas Américas, negou qualquer intenção da montadora em atravessar o Rio Grande.
Li comentou ao site Auto Data: “Olhamos sempre para o longo prazo e nos Estados Unidos a aceitação dos EVs, embora tenha começado bem, começou a sofrer uma curva descendente recentemente. Decidimos, portanto, focar em outras regiões e atualmente os Estados Unidos não estão nos nossos planos”.
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O recado de Li é direto ao governo americano, que vê como ameaça a possibilidade de carros elétricos da BYD e de outras chinesas, entrarem no mercado dos EUA. Possivelmente alguns vendedores do outro lado da fronteira se assustarão ao ver carros da chinesa circulando no sul do país, mas com placas mexicanas.
Stella Li comentou: “Teremos duas fábricas, uma ao Sul e uma ao Norte. Camaçari, na Bahia, atenderá aos países mais próximos, da América do Sul, e o mercado brasileiro, que tem grande potencial. A do México atenderá os países ao Norte e o mercado mexicano”.
Já sobre a Shark, Li explicou como a BYD atuará com ela: “Entendemos ser um modelo importante para o agronegócio brasileiro. O Brasil é um mercado grande e promissor para picapes e a Shark é só a primeira que pretendemos lançar. E certamente poderá ser um dos primeiros a ser produzidos em Camaçari, está no nosso Top 3”.
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Falando em Top 3, Alexandre Baldy, conselheiro especial da BYD, revelou que a ambição da marca é ser a terceira mais vendida no país em 2028. O executivo explicou: “Para alcançarmos esta meta precisaremos da nossa fábrica operando em sua capacidade máxima planejada, que é de 300 mil unidades por ano.”
Baldy revelou que serão 12 modelos da BYD a serem feitos na Bahia. Sobre a Shark, o executivo falou: “O Brasil será o segundo mercado para a Shark no mundo, depois da China. Natural então que seja nacionalizada”.
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