A Chery registrou no INPI, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o Omoda E5 – versão elétrica do crossover C5 – que será lançado no Brasil e que se espera ser produzido aqui ao lado do irmão à combustão, que será um híbrido leve flex.

O Omoda E5 será uma das armas da marca chinesa no mercado brasileiro, já que colocará a Chery num segmento que está aquecido com a oferta de carros elétricos e as vendas elevadas do BYD Dolphin Mini.

Todavia, por medir 4,400 m de comprimento, 1,830 m de largura, 1,590 m de altura e 2,630 m de entre eixos, o Omoda E5 deve custar entre R$ 180.000 e R$ 200.000.

Ele chegará ao mercado com motor elétrico de 204 cavalos e 34,7 kgfm, tendo bateria de lítio e fosfato de ferro com 61,6 kWh, com aceleração de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos com autonomia de 430 km no ciclo WLTP, sendo 505 km no NEDC.

Além do Omoda E5, a Omoda Jaecoo colocará no mercado nacional o Omoda C5, que terá motorização 1.5 Turbo Flex com sistema mild hybrid de 48 volts, tendo lá fora, versões convencionais dessa mecânica.

Nesse caso, o 1.5 Turbo de 147 cavalos e 21,4 kgfm, enquanto uma versão com injeção direta de combustível entrega 156 cavalos e 23,5 kgfm, números que ainda ficam abaixo dos 160 cavalos e 25,5 kgfm do motor turbo flex MHEV da Caoa Chery.

Com transmissão CVT, o Omoda C5 deve custar entre R$ 150.000 e R$ 180.000, tornando-se assim um produto altamente competitivo no mercado nacional.

Já sua fabricação nacional deve ocorrer em Jacareí, cuja fábrica da Caoa Chery está em negociação com a montadora chinesa para assumir a planta e fazer o complexo do Vale do Paraíba, voltar a operar.

Ali, será feito ainda o Jaecoo J7, modelo maior e mais luxuoso, que terá motorização híbrida plug-in e atuará numa faixa de preço acima dos Omoda C5 e E5, entre R$ 250.000 e R$ 300.000.