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A marca chinesa de carros elétricos NETA tem muitas pretensões no mercado brasileiro e uma delas é usar o etanol como combustível, mas como um fabricante de veículos que usam somente energia faria isso?
Ainda que os três primeiros lançamentos da NETA no Brasil sejam de carros 100% elétricos, os chamados BEV, a marca planeja lançar aqui com extensor de alcance ou autonomia estendida, conhecidos como EREV, segundo a revista Auto Esporte.
Essa tecnologia não é nova e chegou ao Brasil em 2014 a bordo do BMW i3, que usava um motor de dois cilindros de um modelo de scooter da BMW Motorrad, de modo a extensor o alcance da bateria funcionando como gerador.
Nesse tipo de propulsor, o motor a combustão funciona somente como gerador, alimentando a bateria e/ou o motor elétrico, num princípio parecido com os das locomotivas de carga diesel-elétricas tão comuns em nossas ferrovias.
Diferente do i3, o EREV da NETA é um motor 1.5 aspirado, disponível atualmente apenas no modelo NETA L, um SUV médio que também virá ao mercado brasileiro, mas até lá, a marca promete adaptar o motor para a tecnologia flex.
Como o propulsor não movimenta as rodas, ele não precisará ser necessariamente muito potente para fazer seu trabalho, diferente dos HEV e PHEV que usem o propulsor para também mover as rodas.
Com planos de produção nacional, a NETA está de olho na fábrica da Toyota em Indaiatuba, interior de São Paulo, pois a mesma será fechada até o final do próximo ano, o que coincide com os planos da chinesa de ter uma planta aqui em 2026.
Mesmo sem ser um híbrido de fato, o NETA L e outros que virão, poderão atrair consumidores que possuem receio quanto à autonomia ou temor de ficar na estrada sem energia. No fim, pode-se rodar muito, como neste modelo, que tem autonomia de 1.200 km.
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