O diferencial é uma peça nos veículos, que recebe o torque do motor, através do eixo cardã.
Através dele, essa força do motor é distribuída para as duas rodas daquele eixo, de maneira uniforme.
O diferencial autoblocante limita a função para a qual o diferencial foi criado, que é permitir rotações diferentes entre as duas rodas daquele mesmo eixo.
Como ele envia sempre mais movimento para a roda que tem menos atrito, isso é uma característica ruim para o uso de um carro ou utilitário em situações fora de estrada.
O vídeo abaixo dá uma explicação rápida de como funciona o diferencial, veja:
Quando o motorista quer sair de uma situação difícil, como por exemplo quando o carro está atolado na lama, o ideal é que o diferencial não funciona da sua maneira usual, que é tracionar apenas uma roda e deixar aquela que está no ar parada.
O bloqueio do diferencial faz com que as duas rodas girem juntas.
E como esse bloqueio é feito?
Ele pode funcionar por discos de atrito que ficam nas planetárias, onde o diferencial atua até certo ponto e depois perde a ação.
Outro método é usar mecanismos de rampas e pinos, que promovem o bloqueio a partir de um certo ponto.
O terceiro tipo é o diferencial Torsen, que usa um sistema de engrenagens para efetuar este bloqueio.
Esse último era o tipo usado no Honda Civic Si, e ele tem como vantagem não sofrer desgaste, como os outros dois primeiros tipos citados.
Ele tem engrenagens que se ajustam ao torque, dividindo a força de forma inteligente entre as rodas. Esse sistema é ótimo para carros esportivos ou também para dirigir em terrenos difíceis.
O diferencial autoblocante é superior em funcionamento até em situações que não encontramos no Brasil, como neve e gelo.
Mas ele exige cautela por parte do motorista, se ambos pneus perderem aderência.
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