Fiat Pulse – defeitos e problemas

fiat pulse drive cvt 2023

O Fiat Pulse é um dos carros mais recentes da marca italiana no Brasil, sendo um produto que demorou anos para ser colocado no mercado, mas quando chegou, não teve o impacto nas vendas que seria esperado.

A chamada “fome com a vontade de comer” não se concretizou e hoje o Pulse está longe de ter presença no Top 10 do mercado de automóveis, como o Jeep Compass, por exemplo.

Feito sobre uma nova plataforma, a MLA, derivada da MP1 do Argo, o Pulse é um crossover compacto com 4,099 m de comprimento, 1,774 m de largura, 1,579 m de altura e 2,532 m de entre eixos, com 370 litros no bagageiro.

O Pulse é equipado com motor Firefly 1.3 8V com 98 cavalos na gasolina e 107 cavalos no etanol, além do GSE 1.0 Turbo de 125 cavalos na gasolina e 130 cavalos no etanol.

No Pulse Abarth, o motor é o GSE 1.3 Turbo de 180 cavalos no derivado de petróleo e 185 cavalos no combustível vegetal.

O 1.3 8V tem câmbio manual ou CVT de 7 marchas, assim como este último é única opção no 1.0 Turbo, enquanto o 1.3 Turbo usa uma caixa automática de seis marchas.

Tendo várias opções, o Fiat Pulse foi baseado no Argo e adota algumas tecnologias mais modernas que o hatch, mas como todo carro, tem seus defeitos e problemas, com alguns sendo incompreensíveis.

Defeito na bomba de óleo do motor 1.0 Turbo

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O Fiat Pulse tem alguns defeitos e problemas, mesmo sendo um carro recente e que fora testado exaustivamente, desde que rodava com camuflagem de tartaruga até ficar apenas na película, porém, mesmo assim alguns erros foram cometidos.

Na mecânica, a atenção se concentra no motor GSE 1.0 Turbo, cujos donos reclamam do alto consumo, algo já atestado pelo NA em nossa avaliação, mas esse problema nem chega perto de outro, mais grave.

Há um defeito na bomba de óleo e uma ordem de serviço teria sido emitida à rede autorizada para troca no motor 1.0 Turbo, sendo o mesmo problema apontado para o Renegade.

Um dos clientes da Fiat afirmou que, com nível mínimo aos 5.100 km, teve que ir ao revendedor. Vários relatos de baixo nível de óleo foram relatados na internet e isso teria relação com a bomba de óleo.

Para um motor tão moderno, construído em alumínio e com duplo comando variável MultiAir III, mais injeção direta de combustível, comandos acionados por corrente e turbocompressor com intercooler, isto não deveria estar acontecendo.

Devido ao alto consumo de óleo e combustível, alguns donos sugerem a outros que comprem a versão 1.3 do Pulse.

Falhas na injeção e funcionamento irregular

Mas, o motor 1.0 Turbo acumula mais problemas no Pulse, como falhas na injeção e funcionamento irregular, sendo que vários relatos até detalham como o carro apresenta irregularidade no funcionamento.

Um proprietário disse que o carro deu problema e foi levado ao revendedor e lá constataram que eles tinham que trocar todo o corpo da borboleta.

O cliente vendeu o carro desanimado após ver um defeito tão grave, ainda que corrigido em garantia, ser apresentado por um carro novo.

Outros relatam problemas nos bicos de injeção, no caso do motor 1.3, além de alternador, mas o problema mais recorrente é o da bateria.

Problemas de bateria que não segura carga não são raros no Fiat Pulse e um deles, com menos de 2.000 km, apresentou o defeito. Já outro relato fala de cinco panes em seis meses e com 3.000 km rodados.

As baterias são novas como o carro, porém, não estariam segurando carga e isso pode ter relação direta com o alternador, já citado por alguns com defeito.

Já o câmbio CVT também é apontado com problema, onde com a trava ativada, não se consegue tirar a chave da ignição em Parking (P) na versão Drive, que ainda usa chave canivete.

Problemas no sistema de direção

O Fiat Pulse tem outros defeitos e problemas relatados pelos donos em sites e fóruns da internet, sendo inconvenientes que atrapalham sua experiência com o carro e até com a marca, em alguns casos.

Alguns donos reclamam de problemas no sistema de direção, com troca de barra de direção, realinhamento de rodas e reprogramação da direção, sendo que um dos proprietários alegou que mesmo após a atualização da direção elétrica, o carro continuou puxando para um dos lados.

Entre os donos de Fiat Pulse que reclamam, estão aqueles que falam do acabamento ruim, de peças desalinhadas e até mesmo com partes pontiagudas, bem como falhas na pintura.

Também relatam arranhões na lataria em carros zero km e também nos vidros de veículos que acabaram de sair da revenda, bem como peças plásticas no painel e lanternas desalinhadas e barulhos excessivos no interior.

Os barulhos internos são fonte de diversas reclamações quanto à qualidade dos materiais e também da montagem feita no interior do Fiat Pulse.

Um dos defeitos que chama atenção com as luzes internas do teto, que segundo alguns donos, simplesmente caem e não se consegue arrumar em casa, sendo necessário recorrer ao serviço autorizado.

Isso foi feito em todos os casos pesquisados e revela um defeito de montagem das lentes no acabamento do Fiat Pulse.

Fiat Pulse – Recall

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Apesar de ser um carro lançado em julho de 2021, o Fiat Pulse tem defeitos e problemas que já geraram três chamadas de recall por questões de segurança, sendo todos divulgados nos anos de 2022 e 2023.

O primeiro deles foi a troca da central do sensor de estacionamento traseiro em carros produzidos em 2022, que pode apresentar defeito e desligar, não detectando a presença de pessoas ou objetos durante as manobras.

Foram chamadas 3.969 unidades do Fiat Pulse feito em 2022, sendo o serviço feito gratuitamente na rede autorizada Fiat, devido ao risco de atropelamento de animais ou crianças fora do campo de visão do motorista.

O segundo recall foi a substituição do duto de combustível de unidades fabricadas em 2022, por conta do risco de vazamento de combustível, especialmente quando em uso de etanol, além de deslizamento repentino do motor, colocando em risco a vida do motorista e de terceiros.

Por último, a troca da bomba de alta pressão de combustível em unidades feitas entre 2022 e 2023, pois, em algumas unidades, o dispositivo não foi apertado devidamente e há o risco de vazamento e incêndio do veículo.

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X