A General Motors tem um aporte total de R$ 10 bilhões para investir no país, especialmente nas fábricas paulistas, com R$ 7 bilhões até 2028. O plano havia sido aprovado antes de Mary Barra anunciar a mudança de postura da empresa diante dos carros elétricos nos EUA.
Agora, a GM apostará nos híbridos também e a filial brasileira, que era contestada sobre seu posicionamento, agora fala em aumento do investimento no país, o que é uma boa indicação de um programa de hibridização.
Fábio Rua, vice-presidente de políticas públicas e comunicação da General Motors, falou ao site Auto Data sobre esse aumento de investimento no Brasil: “Os R$ 7 bilhões da primeira fase estão confirmados, mas a tendência é que o valor aumente. Já estamos trabalhando para isto, com a intenção de trazer novos projetos para o mercado brasileiro”.
Obviamente que Rua não irá liberar muito mais informações sobre o assunto, mas a hibridização surge como um adicional importante para o futuro da Chevrolet no país. Com a liberdade de desenvolver essa tecnologia, a filial pode seguir o fluxo do setor.
Carros como Tracker, Onix, Onix Plus e Montana possuem plataforma com arquitetura moderna, que teoricamente pode receber algum nível de eletrificação, seja do tipo mild hybrid de 48 volts ou híbrido puro, ambos com baterias de lítio.
A GM já dispõe dessa tecnologia na China, mas a mesma precisaria ser adaptada ao Brasil, não só para responder ao jeito de dirigir do brasileiro, mas também para usar o etanol, fundamental agora para o portfólio ser aceito nos próximos Proconves.
O mesmo poderia ser aplicado a picape S10 e ao SUV Trailblazer, com importados como o Novo Equinox a combustão assumindo uma pegada PHEV, como recentemente confirmado na China.
Não se tem ideia ainda do tamanho desse adicional, mas se fosse para apostar, os tais “novos produtos” já nasceriam híbridos para uma realidade mais brasileira.
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