Toyota, Subaru e Mazda se unem para produzir propulsão híbrida em comum

toyota rav4 hybrid avaliação na 35
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Em uma conferência de mídia, Toyota, Subaru e Mazda fizeram uma coletiva de imprensa em conjunto para anunciar o fim da eletrificação total, sendo assim um retorno ao motor a combustão por meio da hibridização.

As três montadoras japonesas unem forças para produzir motores menores, mais leves e eficientes para pacotes híbridos, de modo a garantir a continuidade dessa tecnologia por longos períodos.

Hoje, basicamente a tecnologia HSD da Toyota é de 1997, aperfeiçoada várias vezes, mas em busca da eficiência, ela terá de se tornar melhor. O site americano critica a ação das montadoras, dizendo que foram meticulosamente ensaiada e inconclusiva.

A matéria do siote Automotive News comenta: “Prazos, custos, valores de investimento, ganhos de eficiência, planos para sinergias empresariais — toda uma série de detalhes concretos — ficaram confusos ou simplesmente não foram abordados”.

Além de muitos questionamentos sobre os planos das três marcas, o cálculo considerado pela Toyota para afirmar que os carros híbridos emitem a mesma quantidade de CO² que os elétricos, se baseia numa avaliação do poço ao tanque.

Nisso, consideram-se as emissões provenientes da produção da gasolina ou da eletricidade. Também considera as emissões da cadeia de fornecimento de manufatura, desde a estampagem de chapas metálicas até a mineração de produtos químicos para baterias.

A Toyota divulgou que prepara uma nova geração de motores de 1.4 a 2.0 litros mais limpos e reduzidos, que pudessem funcionar com configurações híbridas e queimar uma variedade de combustíveis neutros em carbono.

Já a Subaru se concentrou em seu projeto de motor boxer híbrido, algo que já havia anunciado e que entrará em produção neste outono. Ou seja, não surpreendeu em nada sobre híbridos.

Por fim, a Mazda desenvolverá versões futuras de seu motor rotativo, marca registrada, para funcionar com combustíveis neutros em carbono e combinar com configurações híbridas eletrificadas.

Cada uma delas navega por mares já conhecidos, com características que as tornam referências em suas áreas. Além disso, o movimento é uma reação à ascensão dos fabricantes chineses.

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X