Ele não iria muito longe com o Euro 7, com a promessa de nem mesmo chegar a 2027, mas as coisas mudaram quando a Volkswagen e outros fabricantes conseguiram convencer Bruxelas a afrouxar as regras de emissão de poluentes na Europa.
Com isso, o VW Polo ganhou importante sobrevida no mercado europeu, onde estava ameaçado de morte caso o Euro 7 em seu texto original previa a insustentabilidade do negócio envolvendo o hatch compacto alemão.
Thomas Schäfer, CEO da VW, disse à revista inglesa Autocar que “não fazia sentido” manter a produção de carros compactos com motores a combustão com o projeto original do Euro 7.
Os custos para tornar o Polo, vendido em sua maior parte nas versões com motores TSI, seriam proibitivos e as margens de lucro impossíveis para a Volkswagen, que preferia matar o carro que o manter em produção.
Schäfer disse ainda que as regras que começam em 1 de setembro de 2024 “não são tão malucas como inicialmente esperado”, prevendo que o Polo seguirá com motores TSI até pelo menos 2030 na Europa.
Bastante popular, o VW Polo seguirá “definitivamente até ao final desta década”, conforme garantiu o chefe da marca, que reforçou que o produto receberá atualizações para se manter em dia até o fim.
Ou seja, o Polo atual não terá um sucessor a combustão e se manterá firme, tal como o Fiat Pandina (Panda atual) até o encerrar desta década. Nascido em 1975, o hatch alemão surgiu a partir do Audi 50 e gerou vários derivados ao longo do tempo.
Aqui, o Polo é líder entre os automóveis e disputa com a Fiat Strada o topo das vendas gerais em 2024. Mas, ainda que a VW garanta na Europa que o hatch seguirá até 2030, haverá uma alternativa elétrica.
O VW ID.2all é essa proposta, que pode assumir o nome Polo para assim perpetuar o legado do clássico alemão.
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