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A pressão dos governos da União Europeia sobre os carros elétricos chineses parece que está surtindo efeito, pois as remessas diminuíram e fizeram o Brasil ocupar o lugar da Bélgica, porta de entrada do bloco europeu.
Agora, o Brasil é o maior destino dos carros elétricos da China por conta das medidas adotadas pelos membros do continente e com isso, uma das atingidas pelas restrições é exatamente aquela que aqui aguarda mais detalhes do plano Mover.
Para a GWM, a situação na Europa não está nada boa e por isso, num movimento que reflete bem a situação, com o fechamento programado de escritórios pela Europa e incluindo a Alemanha, gerando a demissão de 100 pessoas.
A GWM tem sua sede em Munique, onde a montadora alega que as difíceis condições de mercado para veículos elétricos e a ameaça de tarifas europeias sobre as importações chinesas, são os fatores principais.
O porta-voz da GWM Europe disse: “Esta é mais uma mudança organizacional e de otimização à luz das difíceis condições de mercado”. Para a empresa, há uma “ameaça muito concreta de impostos punitivos”.
No comunicado, a GWM ainda diz que “isso cria uma incerteza muito alta para uma empresa como a nossa, com um portfólio de veículos elétricos”, segundo o site “Auto News Europe“.
Todavia, embora possa parecer uma desistência da Europa, a realidade da GWM é bem diferente. QA montadora mantém os planos de construir uma fábrica na República Tcheca ou Hungria.
Só assim a GWM não poderá ser penalizada no mercado europeu, assim como por aqui, onde a partir de 2026, os elétricos terão de recolher 35% de imposto de importação.
Outra estratégia da GWM para contornar diante das barreiras europeias é impulsionar a exportação de carros a combustão, já que os mesmos não deverão ser afetados pelas barreiras alfandegárias.
Todavia, ex-funcionários denunciaram um ambiente “tóxico” na marca e o fabricante de baterias Svolt cancelou a construção de uma fábrica em Brandenburgo por conta do cenário “volátil” do mercado europeu.
A GWM já vendeu 1.621 carros na Europa de janeiro a abril, sendo todos do modelo ORA 03, porém, isso nem se compara com os 2.564 exemplares do mesmo no mercado brasileiro em período igual de 2024.
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