O Hyundai i30 foi apresentado inicialmente em 2006, no Salão Internacional do Automóvel de Paris, como um carro conceito.
Ali ele adiantava muito do que a Hyundai planejava para concorrer com nomes fortes de mercado, como Ford Focus e Volkswagen Golf.
O conceito HED-3 Arnejs adiantava o futuro do que seria o i30.
1ª Geração 2007 – 2012
Quando o modelo desembarcou no mercado nacional em 2009, ele tinha a mesma prioridade de quando fora apresentado na Europa, bater Focus e Golf, seus principais concorrentes.
Ele tinha 5 versões de acabamento, e todas elas com o mesmo motor 2.0 16v de 145 cavalos e com 19 kgfm de torque máximo.
Das 5 versões, apenas uma era equipada com câmbio manual de 5 marchas, dado que esse tipo de câmbio não era muito requisitado no segmento de hatchbacks médios, ou dos sedans médios.
Seu nível de acabamento era similar ao de carros importados mais caros, tanto que o modelo fabricado na Coreia do Sul, vendeu muito, chegando a tirar o Chevrolet Astra do topo do pódio.
Com preços competitivos, que partiam de R$ 58 mil e chegando em R$ 72 mil nas versões mais completas, com inclusive teto solar elétrico.
i30 CW (perua)
No mesmo ano de lançamento do i30 hatch, os brasileiros conheciam sua versão perua, chamada aqui de i30 CW. Com equipamentos semelhantes da variante hatch, a i30 CW, se valia pelo seu amplo espaço interno, e bom espaço para as bagagens, que comportavam bons 415 litros de capacidade.
Em relação ao hatch, o modelo levava 75 litros a mais de bagagem oque proporcionava um melhor conforto na hora de se fazer uma viagem com a família toda.
Dividindo o mesmo conjunto mecânico, a perua tinha o mesmo desempenho da versão hatch.
Como era única versão perua no mercado, derivada de um hatch médio, ela praticamente reinava absoluta no mercado.
Seguindo a mesma estratégia de preços do i30, sua versão CW, tinha preços competitivos, que iniciavam em R$ 59 mil indo até 78 mil na versão mais completa, com teto solar elétrico.
2ª Geração 2012 – 2017
Na segunda geração, o novo i30 crescia e mostrava a evolução de design. Com linhas agora mais angulosas e porte mais musculoso, o modelo ganhava ares mais esportivos. Nessa nova encarnação, porém um declínio, sai de cena o motor 2.0 16v de 145 cavalos, e entra o motor do HB20, com alterações mecânicas, porém com a mesma potência.
No lugar do antigo câmbio de 4 velocidades, a Hyundai apresenta um novo e melhorado câmbio com 6 velocidades. Há época, o modelo tinha preços que iam de R$ 75 mil até R$ 85 mil em suas versões topo de linha.
Enquanto nós “desfrutávamos” do i30 com motor 1.6 de 128 cavalos, na Europa a conversa mudava de nível. Eles tinham a gama completa de motores e carroceria, uma vez que na segunda geração, a Hyundai deixou de importar a versão CW do i30.
Por lá era possível encontrar por exemplo o i30 com carroceria de 3 portas e um visual que se assemelhava ao Veloster – com visual muito mais equilibrado – e opções de motorizações, como as versões 1.6 turbodiesel de 110 cavalos e 136 cavalos, que podiam ser acoplados a um novo câmbio automático de sete velocidades de dupla embreagem – que nem se quer vimos – que substituiu os de 6 velocidades.
Nas variantes movidas a gasolina, o modelo vinha com opções de motorizações 1.4 litros com 100 cavalos, 1.6 de 120cv e um inédito motor 1.6 turbo de 186 cavalos e 27,5 kgfm de torque, algo muito impressionante para um motor de baixa litragem e turbinado – à época – sempre acompanhados de um câmbio manual de 6 velocidades.
Enquanto os europeus e norte-americanos dispunham de uma gama variada de cores e motores, nós da Bananalândia, contávamos com duas opções de cores – preto e prata
A opção de cor branca era vendida por R$ 5 mil adicionais, e apenas uma opção de motor, pelo menos ate 2014, quando a Hyundai passa a vender o i30 com o motor 1.8 do Elantra de 148 cavalos.
3ª Geração 2017
Se na primeira geração, o i30 era visto como uma versão mais barata do BMW Série 1 – sim, existiram pessoas e várias publicações mundo afora, inclusive aqui, que assemelhavam o i30 com o Série 1.
Sua traseira era o maior alvo de comentários, que variavam desde plágio do BMW até forte inspiração no modelo germânico. Pois bem, na segunda geração, o modelo se reinventava, e apostava num design mais anguloso e musculoso, que remetia aos SUV’s da Hyundai.
Para poder enfim dizer a que veio, o i30 se valeu da germanilização, ou seja adotou todos os costumes e estilos mais fortes de modelos mais tradicionais para sua terceira encarnação.
Apresentado no Salão de Paris, o novo i30 impressionava por utilizar agora linhas mais limpas e um design menos anguloso, como era de costume das gerações anteriores. As linhas gerais do novo i30, lembravam vagamente os novos Peugeot 308, e o Volkswagen Golf.
Sua linha de cintura, lembrava o BMW Série 1 – agora sim – e o Alfa Romeo Giulietta. Mas além do design, a Hyundai introduzia novos motores (confira aqui Hyundai terá fábrica de motores em Piracicaba), como um 1.4 litros aspirados de 100 cavalos, um 1.0 turbo de três cilindros e 120 cavalos e um 1.4 turbo de quatro cilindros de 140 cavalos.
Os câmbios também receberam uma atenção especial, o motor 1.4 ganhava um câmbio manual de 6 velocidades, e para o 1.0 turbo, um automático de 7 velocidades com dupla embreagem.
Projetado no centro de design da Hyundai na Europa, o novo i30, usava grande parte da plataforma da geração, por questão de custos, mas acrescenta uma suspensão do tipo McPherson na dianteira, e Multilink na traseira, novos amortecedores com calibragem mais esportiva, que davam ao i30 uma rodagem mais dinâmica, ágil e responsiva, segundo o diretor do Hyundai Technical Centre Europe, Axel Honish.
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