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Tal como a BMW, por meio de carros da MINI, a Jaguar Land Rover também foi acusada de importação ilegal para o mercado americano, devido a peças que teriam sido feitas na região de Xinjiang, no oeste da China.
O motivo de tal ilegalidade é a China ser acusada de usar trabalho escravo da etnia Uigur, em fornecedores de peças automotivas de grande fabricantes internacionais, como a BMW e a Volkswagen, por exemplo.
Ron Wyden, presidente da Comissão de Finanças do Senado, que divulgou o relatório de importação de veículos com peças oriundas de Xinjiang, disse: “De alguma forma, a equipe de supervisão do Comitê de Finanças descobriu o que empresas multibilionárias aparentemente não conseguiram: que a BMW importava carros, a Jaguar Land Rover importava peças e a VW AG fabricava carros que incluíam componentes fabricados por um fornecedor proibido por usar trabalho forçado uigure”.
Wyden criticou a inação dos fabricantes de automóveis, segundo o site Jalopnik: “O autopoliciamento das montadoras claramente não está funcionando.”
O componente apontado no relatório é um transformador LAN, que permite a comunicação entre os componentes eletrônicos de um veículo. A compra do componente foi feito pelas montadoras citadas à Lear Corp., fornecedora tradicional de sistemas elétricos automotivos.
Já a Lear é que teria comprado o componente com a chinesa Sichuan Jingweida Technology Group, também conhecida como JWD, acusada de usar trabalho escravo em Xinjiang.
Por sua vez, a Lear se defende, dizendo que comprou o componente ilegal de outro fornecedor e não tem ligações diretas com a JWD. Segundo a empresa, uma notificação sobre violação de direitos humanos teria sido emitida por ela aos três grupos automotivos em janeiro de 2024.
A Jaguar Land Rover afirma que a divisão americana da empresa não foi informada pela Lear, enquanto a VW trocou o componente nos carros ainda nos terminais portuários dos EUA. Já a BMW continuou a importar carros da MINI com o componente mesmo após a notificação.
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