Velozes e Furiosos – os carros de todos os filmes

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A franquia “Velozes e Furiosos” é literalmente tiro, porrada e bomba… Mas, os carros são sensacionais.

A série de filmes completa 20 anos e teve uma infinidade de marcas e modelos que soltaram muita fumaça, queimaram pneus ao extremo e acumularam milhares (talvez milhões) de fotos de radares por onde passaram “rasgando”.

Contudo, se você viu todos eles, saberá citar quais eram os carros usados na franquia?

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Velozes e Furiosos

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O primeiro filme da franquia destaca bem dois modelos, os Dodge Charger R/T 1970 e Toyota Supra 1994. O primeiro foi um modelo da Chrysler lançado em 1966 e que chegou a ser produzido no Brasil durante os anos 70. Esta versão do filme é a mesma feita por aqui e era da segunda geração.

Basicamente vinha com o V8 440 Magnum (7.2) ou HEMI 426 (7.0).

Em 1970, o Charger R/T chegou a ter uma versão Six Pack com nada menos que 390 cavalos. Aqui, o modelo reinou com o V8 318 (5.2). Já o Toyota Supra é um derivado do Celica e em 1994, era um targa da geração A80, que tinha um visual limpo, faróis grandes e asa traseira fixa.

Tinha um seis em linha 3.0 twin-turbo de 325 cavalos e 43,4 kgfm. Ia de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos.

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Bem conhecido dos brasileiros, o Mitsubishi Eclipse 1995 tinha silhueta esguia e elegante, faróis bem horizontalizados, porém, arredondados. O cupê 2+2 tinha ainda um motor 2.0 Turbo de 210 cavalos e podia ser manual ou automático.

Foi o carro levado por Brian O’Conner para um racha. No enredo, aparece um Mazda RX-7 1993 vermelho, um clássico com motor Wankel.

Trata-se de um propulsor rotativo e que no RX-7 1993, da geração FD, vinha com um rotor duplo com 1.308 cm³ e dois turbos, entregando assim 255 cavalos e 30 kgfm. Outro japonês que tocou o terror no primeiro Velozes e Furiosos foi o Nissan Skyline GT-R 1995, o Godzilla da geração R33.

O muscle nipo tinha um seis em linha 3.0 com 305 cavalos e câmbio manual.

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Toda a história do segundo filme começa com um Nissan Skyline GT-R R34 1999, que assim como o anterior, era um monstro.

Correndo nas ruas de Miami, o Godzilla tinha inicialmente 332 cavalos, mas as séries especiais o levaram até 500 cavalos na edição Nismo ZX-tune, no Japão, é claro.

No começo da franquia, a predominância japonesa é enorme e um Mitsubishi Lancer Evolution VII 2002 amarelo, se destaca. O sedã médio já tinha o motor 4G63 2.0 Turbo com 280 cavalos e quase 40 kgfm. Manual ou automático, o Evo VII já era insano com bancos Recaro, freios Brembo e volante Momo.

Na missão de Brian e Roman, havia outro japa: um Eclipse Spyder GTS roxo.

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Esse outro bólido da Mitsubishi tinha um V6 3.0 que rendia a mesma coisa do antigo Eclipse Turbo, ou seja, 210 cavalos. Conversível, chamou atenção por seu visual exótico. Por fim, um belíssimo Chevrolet Camaro Yenko S/C 1969 em azul e com rodas cromadas ganhou pela beleza.

Pela descrição tem um V8 427 (7.0) com 430 cavalos e toda a força que você imaginar.

Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio

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Saindo dos states, a franquia foi para o Japão, mas antes, ainda nos EUA, o Chevrolet Monte Carlo 1971 chama atenção no drift. O sedã duas portas de luxo que tinha motores V8 de 5.7 a 7.4 litros, indo de 250 cavalos no primeiro até 360 cavalos no último, oferecido na versão SS.

Não durou muito no filme. Na terra do Sol Nascente, havia ainda um alemão, um VW Golf R32 2007.

O hot hatch da VW teria sido oferta da marca para a produção, sendo esta uma versão anabolizada do modelo, com motor VR6 3.2. Com 250 cavalos e caixa manual de seis marchas, ia até 100 km/h em 6,1 segundos.

Mais um bólido do “Desafio em Tóquio” era o Nissan 350Z 2006, que era oferecido com V6 3.5 com 310 cavalos e com faixa vermelha começando em 7.500 rpm!

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Outro Nissan era o Silvia 2000 da geração S15, um cupê de médio porte com motor 2.0 Turbo de 250 cavalos e 28 kgfm, com caixa manual de seis marchas ou automática com quatro. Naturalmente com tração traseira, chamou atenção na telona.

Por fim, o Plymouth Road Runner 1970 fechou o filme. Outro muscle, tinha V8 383 (6.3), 426 (7.0) e 440 (7.2) com 395 cavalos.

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De volta à América, os Velozes e Furiosos voltaram para a Califórnia e lá um Chevrolet Chevelle SS 1970 se destacou nas mãos de Toretto (o Dominic).

Muscle da segunda geração, tinha duas opções de motor V8 na SS, sendo o 396 (6.5) de 350 cavalos e o 454 (7.4) de 360 cavalos, ambos Big Block. Outro veículo que chamou atenção é a picape Chevrolet C-Series 1967.

Segunda geração da série C/K, tinha parentesco com a C10 brasileira e teve dois motores usados aqui, sendo eles os seis em linha 250 (4.1) e 292 (4.8, o canavieiro), além de uma gama V8 que ia de 283 (4.6) até o 402 (6.6), chegando a ter um câmbio automático de duas marchas, o Powerglide.

Diante do caminhão-tanque, um Buick Grand National 1984 preto se sobressaiu.

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O nome é uma variante do Regal de segunda geração e em 1984, estava em sua segunda aparição. Ele tinha um V6 3.8 turbo e entregava 203 cavalos. O modelo chamava atenção por ser todo pintado de preto, como no filme.

Também apareceu um Subaru Impreza WRX STI 2007 todo modificado para correr na terra. Nessa época, o boxer 2.5 Turbo tinha 300 cavalos e a tração era total.

Sim, nós tivemos a Suburban! Não como do filme, um modelo 1984, mas aqui chamado Veraneio. O utilitário da Chevrolet, nos EUA, teve dois motores V8 diesel e uma gama V8 a gasolina de 5.0 até 7.4 litros.

Velozes e Furiosos 5: Operação Rio

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O quinto filme começa bem longe das praias cariocas, com um carro de nome extenso: Chevrolet Corvette Grand Sport Replica da Mongoose Motorsports C2. Basicamente réplica do clássico da GM dos anos 63/64.

Ele é produzido até hoje e custa US$ 100.000! Na história, Brian e Mia fogem para o “Brasil”, mas o “Rio de Janeiro” é totalmente mexicano…

Lá aparece a VW Kombi (deles, é claro), um modelo T2c com motor boxer 1600. Também aparece um Ford Maverick 1971, que era pelo menos mais fiel ao brasileiro, ainda que fosse americano. O cupê feito aqui teve motores 2.3, 3.9 e 4.9, este um V8.

Foi criado nos states para barrar Datsun e Toyota no início da invasão japonesa. Lá havia motores 2.8, 3.3 e 4.1, além do 302 V8.

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Um Nissan Skyline GT-R 1971 sobe um dos morros do Rio fictício, cheio de carros importados… Nessa época, o carro tinha um seis em linha 2.0 com nada menos que 162 cavalos, câmbio manual de cinco marchas e diferencial traseiro de deslizamento limitado!

A Ford Econoline 1990 era outra resistente e da terceira geração, que durou 16 anos nos states.

Seus maiores motores foram um V8 460 (7.5) a gasolina e um V8 7.3 diesel da Navistar, além de transmissão manual ou automática, ambas de 3 marchas.

Tinha um grande compartimento para cargas leves e era usado pelas equipes de espionagem de forças policiais.

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No sexto filme da franquia, o perfil dos modelos muda e um dos destaques é o inglês Jensen Interceptor.

Feito entre 1966 e 1976, o bólido teve carrocerias hatch, cupê e conversível, todas com duas portas, usando um V8 383 da Chrysler com 335 cavalos, bem como V8 5.9 ou 7.2 litros. Outro carro britânico era o Ford Escort RS2000 1970, ainda da primeira geração.

Com formato sedã e duas portas, o RS2000 oferecia motor 2.0 de 101 cavalos e transmissão manual de quatro marchas. O visual é interessante nas cores azul e branco. Ao lado dele, um Ford Mustang 1969 foi esmagado por um tanque.

O icônico esportivo tinha motores de seis em linha 3.3 até V8 428 Cobra Jet ou 429 Boss, ambos com 7.0 litros da Shelby.

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Mais um inglês no filme é o Eagle Speedster, sendo uma recriação moderna e elegante do Jaguar E-Type, construído sobre o chassi e mecânica do bólido, mas com modificações, geralmente usando um seis em linha 3.8 de 330 cavalos ou V8 4.7 de 310 cavalos.

O lado europeu da produção é forte e o Ginetta G60 é um exemplo.

O esportivo tem motor central Ford Cyclone V6 3.7 com 310 cavalos e perfil bem agressivo. Com o vilão, um BMW M5 2010 tem um V10 5.0 com 507 cavalos e 52,8 kgfm, tendo transmissão manual de seis marchas ou dupla embreagem de sete marchas.

Ele vai de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos.

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No sétimo, o Plymouth Barracuda 1970 aparece nas cenas nos EUA, sendo um clássico muscle que também esteve no sexto episódio.

O pony car da marca era maior que o Challenger e tinha um seis em linha inclinado, chamado Slant-6, com 3.2 ou 3.7 litros, mas poder vinha dos V8 440 e 426, com 385 e 425 cavalos. Mais atual, outro muscle da Chrysler é o Dodge Challenger SRT-8.

Esse esportivo de 2011, modelo usado no filme, com V8 6.4 HEMI de 477 cavalos, já tendo sido exibido no Brasil, mas nunca vendido oficialmente. Outro bólido que aparece é o Bugati Veyron com seu W16 8.0 quadri-turbo de 1.200 cavalos, que o leva a mais de 400 km/h.

No final, ele é passado por uma Ferrari 458 Italia, com seu V8 4.5 biturbo de 570 cavalos, mas só no filme mesmo…

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Em outra cena, um destruído Aston Martin DB9 2004 surge com o vilão, que levava um V12 5.9 de 456 cavalos e 57,9 kgfm.

Outro carro é o Maserati Ghibli 2014, que usa dois motores de origem Ferrari, sendo um V6 3.0 com potências de 330 a 430 cavalos, além do V8 3.8 com 580 cavalos.

Por fim, o libanês Lykan HyperSport, um superesportivo que tem motor boxer de seis cilindros 3.7 biturbo com 780 cavalos e 97,5 kgfm. O bólido árabe chama atenção por ter opção de transmissão manual de seis marchas ou dupla embreagem de sete marchas.

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No oitavo episódio de Velozes e Furiosos, os pegas vão parar em Cuba, onde um Ford Fairlane 1956 manda bala com seu V8 T-Bird 5.1 litros na famosa ilha caribenha.

Em Nova Iorque, aparecem então dois carros de alto luxo, um deles o AMG GT com seu V8 4.0 de 510 cavalos, acompanhado do Bentley Continental GT com seu V12 6.5 de 600 cavalos, que acaba sendo destruído no filme.

Também aparece um Subaru BRZ, um cupê esportivo irmão do Toyota GT 86 com seu boxer 2.0 de 207 cavalos, manual ou automático. Da Itália, surge na produção um Lamborghini Aventador com seu V12 6.5 de 600 cavalos e com tração nas quatro rodas, mas estranhamente ele anda mal no gelo…

Na Big Apple, um Chevrolet Corvette 1966 aparece com seu V8 327 (5.7) ou 427 (7.0).

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Conceitos e fora de série, como Nissan IDx 2013 e Rally Fighter, respectivamente, aparecem em cenas do filme.

O primeiro foi um estudo, mas estranhamente é descrito com quatro opções de motor: 1.2, 1.5, 1.6 Turbo e 1.8, com câmbio manual ou CVT. Só faltou ser produzido… Já o segundo é um off roader com motor GM 6.2 de 430 cavalos e produção limitada.

Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw

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Este filme da franquia não é contado, mas traz como destaque a McLaren 720S com seu V8 4.0 biturbo de 720 cavalos, sendo um bólido que vai de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos. Ele ainda tem a variante 765LT com 765 cavalos e ainda mais rápida.

Um Jeep Gladiator 2020 também está na produção, sendo a picape mais recente da Stellantis e com foco no off road extremo, como um derivado do Wrangler.

Tem motores V6 3.6 Pentastar com 280 cavalos ou diesel VM Motori 3.0 EcoDiesel com 240 cavalos, ambos com transmissão automática de oito marchas.

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Há também Dodge Charger SRT8 com seu V8 HEMI 6.4 de 477 cavalos,  assim como também surge o Shelby Mustang GT 500 com seu V8 5.2 Predator de 771 cavalos.

A Ferrari 612 Scaglietti também aparece no filme com seu V12 de 540 cavalos, assim como o Aston Martin DB11 2017, que carrega um V8 4.0 M177 da AMG com 510 cavalos ou V12 5.2 com 608 cavalos.

Velozes & Furiosos 9: A Saga Velozes & Furiosos

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O mais recente filme da franquia tem como destaque um Pontiac Fiero que anda igual foguete… O cupê americano foi fabricado nos anos 80 e tinha motor central 2.5 ou V6 2.8. Em quatro anos, vendeu 370 mil unidades, mas ficou sem sucessor.

Outro bólido é o Ford Mustang GT, o mesmo que é vendido no Brasil, com seu V8 Coyote 5.0 de 466 cavalos e câmbio de 10 marchas.

Se este último parece potente, então o Jeep Grand Cherokee Trackhawk é algo fora da curva com seu Hellcat V8 6.2 de 717 cavalos.

Da Stellantis, outro Jeep que aparece na produção é a Gladiator, a picape off roader que tem basicamente motor V6 3.6 de 286 cavalos ou diesel V6 3.0 de 240 cavalos. Um Noble M600 vinho aparece também com seu V8 4.4 da Yamaha com 660 cavalos.

Velozes e Furiosos – Galeria de fotos

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X