A BYD Shark foi registrada no INPI, Instituto Nacional de Propriedade Industrial, sendo a picape média mais comentada recentemente, uma vez que foi lançada no México em meios às tensões entre EUA e China.

Todavia, para o mercado brasileiro, tratou-se de um lançamento importante, já que a BYD confirmou a produção nacional da Shark na Bahia, de modo a ter aqui uma picape média de chassi com propulsão híbrida de 436 cavalos.

Com 5,457 m de comprimento, 1,971 m de largura, 1,925 m de altura e 3,260 m de entre eixos, a BYD Shark é maior que as picapes médias tradicionais, encontradas no mercado brasileiro e estaria, em porte, mais próxima do mercado americano.

Como sabemos que ela não será vendida tão cedo nos states, ainda mais a depender das eleições deste ano por lá, a BYD Shark pode se tornar um nicho no mercado ou iniciar uma tendência de aumento de tamanho, o que parece mais difícil dada a presença global das rivais.

Tendo autonomia de 840 km, sendo 100 km no modo elétrico, a BYD Shark é equipada com um motor 1.5 Turbo a gasolina e dois motores elétricos, sendo um dianteiro de 231 cavalos e outro traseiro de 204 cavalos.

Plug-In, a Shark tem uma bateria Blade no chassi com 29,5 kWh, garantindo deslocamentos sem emissão de CO² da queima da gasolina. Espera-se que no futuro o 1.5 Turbo seja Flex.

Desenhada por Wolfgang Egger e Michele Jauch Paganetti, a BYD Shark tem um ar imponente e futurista até, com uma proposta de fusionar a imagem de tecnologia com a robustez e confiabilidade de uma picape de chassi.

Como existe uma fronteira entre o mercado de carros eletrificados e picapes, a BYD Shark quer encurtar o caminho com as tecnologias que destacam seus modelos, como NFC, internet com Wi-Fi, atualização OTA, entre outras. Vai conseguir? Pergunta que só o tempo e as vendas responderão.