A GWM estava indecisa quanto ao primeiro modelo a ser produzido no Brasil, já que o Haval H6 tem vendido relativamente bem no mercado nacional.
Segundo o jornal Estadão, o escolhido foi o Haval Jolion, um parente próximo do Haval H4. A produção do novo SUV da GWM deverá começar no segundo trimestre de 2025.
Com o nome sendo Haval H4 como a designação aparente do modelo, no lugar de Jolion, a marca deve harmonizar a nomenclatura que utiliza no Brasil, onde o H6 é o irmão maior e já à venda no país.
O projeto original era produzir inicialmente a picape híbrida Poer, além do modelo Tank 300, mas os planos mudaram com o programa Mover do governo federal, assim como a retomada do imposto de importação para carros elétricos e aumento para os híbridos.
O Jolion mede 4,472 m de comprimento, 1,841 m de largura, 1,619 m de altura e 2,700 m de entre eixos, sendo um rival direto de Jeep Compass, VW Taos e Toyota Corolla Cross.
Em sua versão híbrida plug-in, reúne um motor a gasolina 1.5 Turbo e um motor elétrico, entregando assim de forma combinada, 190 cavalos e 38 kgfm, menos que o oferecido pelo Haval H6.
Ainda assim, essa seria a proposta ideal para se buscar frugalidade com algum desempenho. Ele carrega uma bateria de lítio de 1,6 kWh e tem transmissão automatizada de dupla embreagem com sete marchas.
O Jolion já era cogitado no Brasil muito antes da chegada oficial da Great Wall e agora poderá atuar diretamente contra o trio de SUVs médios localizados assim como ele será, já que será produzido na fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo.
Por lá, ex-planta da Mercedes-Benz, a GWM moderniza a fábrica para produção de carros híbridos com tecnologia flex. Essa proposta de hibridização da gama nacional deve adicionar muta tecnologia à instalação, que anteriormente fazia os Mercedes-Benz Classe C e GLA.
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