Um dos modelos mais versáteis dentro da gama Nissan nacional, o Livina veio ao mundo da mesma forma que saiu dele, sem fazer muito alarde.
Em sua época, já cerca de uma década lá pra trás, competia com Chevrolet Zafira e Fiat Doblo para levar famílias de até cinco lugares, ou até mesmo de sete lugares, com sua versão maior, a Grand Livina.
Confira tudo sobre ela:
No Brasil, entre 2009 e 2014
Lançamento em 2009
Por aqui o Nissan Livina apareceu em 2009 em duas versões de acabamento, a primeira básica vinha com o motor 1.6 litro flex com 104 cavalos com gasolina e 108 cavalos no álcool.
Mesmo sendo básica, essa versão vinha com direção elétrica, ar condicionado, volante com ajuste de altura e air bag para o motorista.
A versão de entrada do Livina também poderia vir com o motor 1.8 litro também flexível com 125 cavalos com gasolina e 126 cavalos com álcool associado a um câmbio automático de quatro velocidades.
Já a versão mais cara, chamada de Livina SL, vinha com air bag duplo dianteiro, freios com ABS e EBD, faróis de neblina, rodas de liga leve, faróis de neblina, rádio com toca CDs com leitor de MP3 e banco traseiro bipartido.
As opções de motores do Livina SL eram as mesmas da versão de entrada assim com a opção do câmbio manual de 5 velocidades ou automático de 4 velocidades.
Na época do seu lançamento, seus maiores concorrentes eram a Fiat Idea, Chevrolet Meriva e a Volkswagen SpaceFox, mas a Livina da marca japonesa se sobressaia por conta do seu amplo espaço interno e seu bom entre eixos de 2.60 metros.
O acabamento do Livina era modesto e como todo bom carro japonês, era bem construído, sem falhas ou rebarbas aparentes.
Em junho de 2009 a Nissan apresentava a versão “alongada” do Livina, ou como era chamada a Grand Livina.
Por aqui a Grand Livina vinha também em duas versões de acabamento, com os mesmos opcionais apresentados da versão curta, bem como os motores e opções de câmbio.
Mesmo não tendo o design mais carismático do mundo, a Grand Livina tinha a seu favor o trunfo de ter um dos maiores porta malas do segmento, eram 589 litros de capacidade com os bancos extras recolhidos e insignificantes 123 litros quando o modelo carregava os 7 ocupantes.
No mesmo ano, só que em agosto, era apresentada a versão “aventureira” Livina X-Gear, que repetia o mesmo visual do modelo vendido no Japão e na Ásia.
Apliques de plástico e uma elevação em relação ao solo e em relação as versões “civis” garantiam à esta Livina um ar mais esportivo e aventureiro.
A lista de motores e oferta de câmbio do Livina produzido no Paraná eram as mesmas das outras vendidas.
Nova versão básica S em 2010, e edição especial em 2011
Já para abril de 2010, o Livina ganhava uma nova versão básica chamada S para todos os modelos, substituindo assim a versão de entrada que não tinha um nome fixo.
Em 2011 o Livina ganha a série especial chamada Livina Night & Day, que ficava limitada a 1.500 unidades da Livina curta nas cores preta e prata.
O pacote oferecia novas rodas de liga leve, grade cromada e bancos de couro.
Em meados de 2012 o Livina, trouxe uma pequena alteração no visual com nova grade filetada, semelhante ao do modelo global, mas sem as novas lanternas traseiras e o novo para choque.
Que no caso ganhava um redesenho leve, para se manter atual.
Nessa época o Livina começava a disputar com novos modelos como a Chevrolet Spin que vinha para substituir a Meriva e a Zafira, que já tinham sido substituídas na Europa e por aqui foram trocadas pela minivan derivada do Cobalt.
O Livina deixou então de ser fabricado em meados de 2014, sem ganhar uma segunda geração ou novos itens de série ou mesmo um facelift.
Ao contrario do que se imaginava, a Nissan optou por não trazer a segunda geração do Nissan Note que agora estava maior e mais moderna e que concorreria facilmente com o Honda Fit e ganharia clientes, por sua mecânica simples, e por dividir inúmeros componentes com a dupla March e Versa.
Atualmente uma das poucas opções de minivan disponíveis fora o Honda Fit é a Chevrolet Spin, que recebeu sua primeira atualização de estilo.
Atualmente é possível encontrar opções interessantes do Livina no mercado de usados, versões com poucos km rodados e preços interessantes.
O Nissan Livina mais acessível sai por cerca de 16 mil reais por um modelo 1.6 litro com 16 válvulas flex de 2009, com pouco mais de 150 mil km rodados.
E podem chegar até cerca de 40 mil reais pela Livina versão 1.8 litro 16 válvulas com um pouco mais de 40 mil km rodados pela versão 2014 do Livina S.
Mundialmente, entre 2006 e 2013
A primeira e única geração do Nissan Livina dividia a mesma base e plataforma com o Nissan Note de primeira geração.
Podemos até considerar que o Livina seria a versão “minivan da minivan”.
O porte do Livina era significativamente maior que do Note, mostrando assim sua versatilidade e que de fato era uma minivan e não um hatch com propostas como o Note era.
O visual do Livina era bem semelhante ao do Note com seus faróis grandes e pontiagudos, mas o modelo novo tinha um pouco mais de personalidade para não parecer só uma versão alongada.
A grade dianteira do Livina era ligeiramente maior do que a encontrada no Note, mas o estilo era basicamente o mesmo nos dois carros.
O para choque dianteiro era simples e contava com um falso extrator de ar que abrigava os faróis de neblina na versão global.
Nas laterais o Livina tinha linhas simples e elegantes e contava com um desenho harmonioso com a terceira janela na coluna C.
Já na traseira, diferentemente do Note que tinha lanternas que subiam em direção teto, o Livina apostava num conjunto mais simples, com lanternas mais triangulares que mal encostavam no vidro do porta malas.
Um falso extrator de ar estava alocado na base do para choque e abrigava o porta placas.
Já na tampa do porta malas ficavam o nome do carro à esquerda, com o logo ao centro e logo abaixo do mesmo uma maçaneta para auxiliar na abertura do porta malas.
O interior do Livina apostava num painel com desenho próprio em relação ao Note.
Além de usar novos tons de cores para poder contrastar no interior, como tons mais claros nos bancos e forros e tons mais escuros na central multimídia e parte superior do painel.
O Livina vinha no exterior com opções de motores 1.5 litros, 1.6 e 1.8 litros a gasolina e duas opções de câmbio, sendo um de 5 velocidades manual e outro automático de 4 velocidades.
Além da versão de quatro portas e cinco lugares, o Livina ganhou também a companhia de um modelo maior que se chamava Grand Livina, que dependendo do mercado também poderia ser conhecida como Livina Geniss, como por exemplo na China.
O Livina maior (Grand Livina) é cerca de 24 centímetros mais longo que o Nissan Livina tradicional.
Isso também implicava no estilo externo do carro que ganhava uma nova janela na coluna C, que deixava o visual levemente desproporcional se comparado a versão “curta”.
O Grand Livina ficava com uma aparência de ter sido esticado além do normal, mas isso significava que o modelo teria mais espaço interno e maior espaço dentro do porta malas.
O modelo era mais destinado a famílias maiores ou que preferissem viajar com mais bagagem.
Uma versão aventureira também foi apresentada na linha de 2008, quando foi apresentada a Livina X-Gear.
A versão “aventureira” vinha com novos para choques e um falso quebra mato que sustentava o porta placas.
Nas extremidades do para choque dianteiro estavam novos faróis de neblina ligeiramente maiores do que da versão civil.
A grade dianteira também era nova e contava com filetes cromados e acabamento exclusivo.
As laterais ganhavam uma nova proteção plástica preta nas caixas das rodas e uma espécie de estribo lateral também de plástico preto.
Na traseira um novo para choque traseiro ganhava mais volume com esse enxerto de plástico, e a tampa do porta malas e por de baixo do logo uma nova peça plástica preta dava o tom aventureiro na parte de trás.
Fora esses enxertos o Nissan Livina X-Gear não tinha outros melhoramentos que o classificassem como de fato um aventureiro, até por que ele era uma minivan de 5 lugares.
Ele não ganhou reforços estruturais ou novos sistemas de assistente de partida em rampa ou algo do tipo para se justificar como aventureiro, era apenas um carro levemente mais alto para passar nas valas e entradas e saídas de condomínios e shoppings centers.
Ficha Técnica
Nissan Livina X-Gear 1.6 litro SL
Motor – Quatro cilindros em linha, 16 válvulas, a gasolina; potência de 104/108 cavalos a 5;750 rpm; torque de 14,9/15,3 kgfm a 3.750 rpm
Transmissão – Manual, de cinco velocidades
Direção – Assistência elétrica
Suspensão – Dianteira independente, do tipo McPherson com barra estabilizadora e molas helicoidais; traseira com eixo de torção, barra estabilizadora e molas helicoidais
Freios – A disco na dianteira e a tambor na traseira
Rodas/Pneus – aro 15; 185/65
Dimensões – 4,27 metros de comprimento; 1,69 m de largura (sem contar os espelhos retrovisores); 1,60 m de altura; distância entre eixos de 2,60
Peso/Porta-Malas – 1.173 kg; capacidade para 449 litros de bagagem
Consumo – 7,7 km/l (álcool) e 12,8 km/l (gasolina) na cidade e 10,5 km/l (A) e 17,5 km/l (G) na estrada
Equipamentos De Série – Airbags frontais, ar-condicionado, freios ABS, travamento automático das portas, rádio CD MP3 com entrada para iPod, encosto do banco traseiro bipartido, vidros e travas elétricos, bancos e volante de couro
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